Receita de Suspiro do vô Rebicki

A primeira lembrança que eu tenho do vô é de quando eu e o Rafael ainda éramos namorados e estávamos os três dentro do santana quantum do Darlei.  O vô queria puxar assunto e começou... Ele tem bom gosto, mas você não! Eu sou torcedor do Atlético, de carteirinha (e tirou da carteira uma carteirinha super antiga do CAP).  Pra que time você torce?

Outro dia, num tradicional almoço de domingo: Carol, você sabe fazer suspiro? (Eu achei que ele estivesse falando sério, receita de família, sei lá!) Acho que sei vô. Então eu vou te ensinar: encheu o peito de ar e suspirou gostoso. Saiu rindo faceiro.  Essa é a melhor receita de suspiro que alguém pode passar adiante! Dona Dalila agora vai cuidar bem dele novamente.

Biscoitos Natalinos (e um alienígena)

Eu amo fazer biscoitos.  Não sei por que aqui no Brasil não fazemos mais.  Nada contra a trivial Nega-Maluca da vovó, mas por que não a deliciosa variedade dos biscoitos e bolachas?  

Meus filhos adoram também... é rápido, eles podem ajudar em quase todos os passos e é uma delícia.  Nossa receita favorita?  Pedaços de chocolate e aveia, de longe. 

Mas nessa época eu gosto de entrar no clima com o tema do Natal.  Então hoje, atendendo à uma solicitação da Lolô fizemos biscoitos coloridos com formas de coisas natalinas.  Tudo ia muito bem até que o papai decidiu roubar a atenção das crianças com formas... digamos pouco ortodoxas.  Caramujos, cobras, flores e um alienígena azul.  De qualquer jeito, todas ficaram gostosas! Eis o resultado.

Piscina!!!!!

Até que enfim o verão está chegando em Curitiba (no final de semana)!  As crianças já estavam fazendo greve de fome, protestando "Que tipo de férias são essas, dentro do apartamento!!!"  Aí veio um final de semana com sol para aproveitarmos as brincadeiras na água!

Pássaros no fio de luz (a poesia está nos olhos de quem a vê)

Antes e Depois

 Fizemos uma pequena reforma em nossa sala de estar-jantar-visita-TV.  Eu a achava muito sem graça e o piso estava bem estragado. 
À propósito, o "antes" está à esquerda e o "depois" à direita (caso não dê para ver a diferença! hahaha!).
                                                                                                             
                  

Na sala de jantar colocamos um espelho sob o buffet e um lustre elegante.

Trocamos o piso velho e manchado por um mais claro e resistente (melhor investimento!)

Substituímos um sofá de 3 e 2 lugares por um de canto com chaise.
Também mudamos de posição o rack para TV e com isso ganhamos mais espaço para circulação.


Ainda temos que achar acessórios para completar o ambiente, mas já estamos contentes com o resultado.

E o melhor, gastamos menos do que o orçamento previsto!

Outras do Thomas

Hoje estávamos batendo um papo cabeça com o Thomas sobre as diferenças sócio-econômicas-culturais entre Brasil e Estados Unidos (leia-se: porque é que jogos de video-game são tão mais baratos por lá?). E a conversa estava indo até bem para um garoto de 6 anos, quando ele largou uma pérola...

Ô paiê, o hino do Brasil tem uma parte que é de BOXE, né?

Como assim filho?

Aquela parte que fala de lutar com braço forte, é sobre o boxe, não é?

Risos e mais risos.

Noutra ocasião, ele estava pensando muito concentrado por uns cinco minutos, e finalmente desistiu de raciocinar e desabafou:

Ô mãe, a flauta é doce ou salgada?

Sem rir (não foi fácil) respondi como se estivesse eu mesma meio intrigada:
É a flauta doce, filho. Tenho certeza.

Ah como é bom ser criança!

Bombinhas

6 anos, alguns amigos e muita alegria

Comemoramos o sexto aniversário do Thomas com um lanche para alguns amiguinhos.  Ele planejou tudo, do tema aos comes.  Decorou o salão como ele achou melhor, escolheu as brincadeiras que os amigos iriam fazer.  E sabe qual foi o resultado... mamãe sossegada e crianças se esbaldando e aniversariante satisfeito!  Não poderia ter sido melhor. 

O outro lado

Mais uma vez, é mais fácil estar do outro lado da mesa do consultório. 
Hoje o Thomas foi submetido, pela primeira vez (e tomara que última) à um procedimento cirúrgico, simples e eletivo, mas mesmo assim invasivo.  Eu já estou a tanto tempo longe de centros hospitalares e centros cirúrgicos que as vezes acho que é melhor nem dizer que sou médica. Como mãe do paciente, tenho todas aquelas infinitas angústias. 
A burocracia do plano de saúde (solicitação do médico, liberação, confirmação da liberação, pré-cadastro, pré-internamento, verificação da senha de internamento, ai!), os malditos termos de consentimento (caso precise de UTI, caso seu plano não pague, caso isso ou aquilo...meu estômago que já doendo piorou), a frieza do ambiente hospitalar (o Thomas pediu um cobertor e quando veio ele me perguntou se era coberta de cachorro),  a falta de sensibilidade dos profissionais de centro cirúrgico (quando eu entrei na sala eles já o tinham anestesiado), eu nunca havia percebido como aquela conversa leviana durante a cirurgia é irritante!

Mas felizmente o Thomas é um garoto muito especial mesmo.  Ele cativou TODAS as enfermeiras, atendentes, auxiliares que cuidaram dele.  E recebeu tratamento VIP e muita atenção de cada uma delas.  No final da cirurgia tanto o cirurgião como a anestesista vieram me falar que ele foi a criança mais tranquila e simpática que eles já operaram.  O doutor até fez eu prometer que ele poderia jogar bastante vídeo-game no pós-operatório! Na ida para casa muitas delas até vieram se despedir nos corredores!
Estamos em casa novamente, que alívio.   É mais fácil ser a médica.  É mais gratificante ser a mãe.

Manheeeee!

Pra não dizer que eu nunca ganhei nada, fui presenteada com uma bela viagem de 4 dias para um congresso em Porto Alegre, tudo pago.  Não resisti... sabe aquele ditado " de graça, vale até pegar ônibus errado"... pois é, para escapar do estresse do dia-a-dia de uma unidade de saúde meio doente, topei até um congresso de Reumatologia (os colegas reumatologistas que me desculpem aí, mas reumato é de matar...). 
O estranho não é todo papo técnico e cheio de nomes complicados (quem é que dá nome a esses remédios: abciximabe, tocilizumabe...), mas sim ficar sem as crianças.  Eu já não sei o que fazer nas horas vagas se não for arrumar alguma coisa, levar alguém no banheiro, preparar um lanchinho... E o silêncio...uma vez acostumados com a doce melodia de brinquedos, Hi-5, chorinhos e gritos, os ouvidos enlouquecem com o silêncio de um quarto de hotel.  E foi piorando, enquanto  procurava alguma coisa para ver na TV e instintivamernte pensei "Ei, são sete horas, vai passar Word's World" e coloquei no Discovery Kids....
Espero que quando os picorruchos chegarem na idade de sair de casa (daqui muitos e muitos e muitos anos)ainda reste alguma coisa dessa mulher que já foi madura e interessante!

Cupcake de Banana

Na volta da Serra é obrigatória a parada para comprar aquelas pencas enormes de banana à preço de banana.  Pois é, uma semana depois você se pergunta: onde é que eu estava com a cabeça, agora tenho 5 cachos de banana bem maduros e nenhum macaco para devorá-las todas antes que estraguem. 
Então eu descolei essa receita de bolinhos (cupcakes para os importados) muito boa e que dá conta de 1 cacho inteiro de banana prata.

Meia xíc. de manteiga ou margarina

1 xíc de açucar refinado

meia xíc de açúcar mascavo

2 ovos

1 xíc de banana amassada 

1 e três quartos de xíc de farinha de trigo

1 c. chá de bicarbonato de sódio

1 c. chá canela

1 pitada de cada: gengibre em pó, noz moscada e cravo em pó (todos opcionais)

Bater com a batedeira até virar um creme na ordem que aparecem na lista. Dispor às colheradas nas forminhas para cupcakes já na assadeira própria.  Assar por 15 a 20 minutos em forno médio-alto.

Ensaio sobre Vitórias-Régias

Magnífica

Pureza

Delicadeza

Reflexão profunda

Em ritmo de eleições

A Mafalda sempre soube dizer tudo com poucos quadrinhos!

A Louise completou 3 aninhos!

Nesta semana a Lolô completou 3 anos e festejamos no fundo do mar com a Pequena Sereia. 
Nós (Eu, a tia Tice, a Ana, a vovó e a Louise) fizemos quase tudo em casa, inclusive seu vestido de princesa do mar, feito com esmero pela vovó Bel.  Ela curtiu cada passo da decoração e das comidinhas: escolheu as cores da toalha e dos balões, me ajudou a cortar, medir, costurar, até aprendemos juntas a fazer peixe e polvo de balão para alegrar o salão.  A família toda se mobilizou para encontrar elementos do fundo do mar... para encontrar conchinhas fizemos um passeio até a Ilha do Mel e outro até a casa da tia Dadi.  Os cupcakes foram uma diversão à parte, assá-los, recheá-los e por fim confeitá-los com o toque final da conchinha de chocolate branco, pela tia Tice.
Nós a amamos muito e esperamos que se lembre desses momentos por muito, muito tempo.

Vó Rosana

Tudo voltando à boa e velha rotina na casa da vovó.  Com alguns ajustes, tudo voltará a ser como antes.  E a vida, mais doce ainda.

Passeio no Parque

Eu amo parques.  Sinto não ter um pedaço de grama para deitar e rolar com as crianças em casa.  Mas, felizmente, o parque Barigui é praticamente no meu quintal, então sempre que o clima permite levamos as crianças para pisar na grama.  Sábado passado deu para passear por lá.  Nesse sábado foi assim também.

Rosana

Estou sem palavras.  Obrigada pelo apoio e orações de todos. Nossos corações hoje transbordaram com o sentimento de gratidão.

Pérolas da Noite Familiar - parte 3 ou 4

A Louise tem o dom da música. Ela gosta de dançar e cantar e é reconhecidamente afinadinha. Na última noite familiar ela pegou seu hinário de bolso (de ponta-cabeça) e começou cantar Sou um Filho de Deus "...mandou-me a Terra deu-me um bar...", eu só a olhava encantada com sua gracinha e quando ela percebeu que eu não estava mais regendo, parou de cantar e disse bem séria "Vai mãe, rema!"
Já o Thomas herdou o lado Martignoni da música. Ah! A sinceridade do menino é de encher o coração. Em suas orações, ele tenta agradecer mesmo por tudo o que, em seu ver, é bom. Numa noite, logo após ganhar seu primeiro video game e passar horas brincando com o papai, ele se ofereceu para fazer a oração, e cheio empolgação, disse "...Pai Celestial, obrigado pelos jogos do video game, e que a gente possa passar para as próximas fases sem morrer..." O Amém foi seguido de gargalhadas, que ele não entendeu a razão, afinal a sinceridade por vezes anda de mãos dadas com a ingenuidade.
Eu amo essas crianças!

"Mi Buenos Aires Querida"

Já estamos em Maio e só agora consegui sentar para escrever alguma coisa, desde a última postagem no início do ano....
Os dias estão passando mais e mais rápido, o trabalho mais intenso e a vontade de dar uma pausa aumenta!
Esta semana eu e o Rafael realizamos um sonho de passar uns dias em Buenos Aires, só nós dois. Foi maravilhoso. Prá quem está pensando em ir também, deixo umas dicas do que NÃO fazer e do que NÃO DEIXAR de fazer, segundo nossa viagem!
1. Levar dinheiro suficiente em espécie, quase ninguém aceita reais e lá só tem Itaú, Santander e HSBC.
2. Os Outlets não são grandes coisas, não perder muito tempo com compras neles, aproveite as lojas de rua e shoppings.
3. Metrô (Subte) e Ônibus são MMMUUUITTOOO baratos (em média 1,20 pesos por passsagem) e rápidos e de dia não apresentam perigo algum.
4. Bons hotéis tem desayunos caprichados, vale a pena. E a cidade tem restaurantes maravilhosos para o jantar e o preço é tão bom quanto!
5. O Caminito foi surpreendentemente mais interessante do que esperávamos e estava quase vazio. Já a feira de San Telmo me pareceu na maior parte quinquilharia, mas com alguns bons artistas de rua e antiquários interessantes para os que gostam.
6. O centro administrativo da capital Portenha é lindíssimo. Caminhar pela Av. de Mayo é uma volta pela Europa e o frio só completou o clima.
7. Ah a comida! Das Parrillas às medialunas com submarinos tudo é delicioso. O bife de chorizo é o orgulho nacional e com razão.

8. Tango (depois do Fútbol, é claro) é a paixão nacional e é bom conhecer alguma coisa antes de ir, para aproveitar melhor, caso contrário dá para enjôoar do acordeón em esquinas, metrôs, taxis, cafés, etc... Pelo menos ouvir as mais famosas de Carlos Gardel para poder responder se "Te gusta..." Meu favorito é Inverno Porteño, de Astor Piazzola e o do El é um Duo de Piazzola com Villa Lobos.
9. A feliz coincidência da nossa viagem é que chegamos lá na semana do Bicentenário da Libertação Argentina e em meio a comemorações e demonstrações de patriotismo invejáveis e nunca vistas por aqui. E no embalo do Mundial de Futebol, todos penduraram suas bandeiras, e decoraram as casas, comércio, carros, shows, roupas de azul celeste e branco. Até os brasileiros que lá passaram nesses dias voltaram com algo que lembrava a querida nação vizinha.
10. Apreciar Tango é mais fácil que aprender a dança-lo. Mas as aulas são divertidas e dá para dar umas boas risadas!