segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Meus Rabiscos

Esses desenhos rolam de um lado para outro há quase 10 anos, escondidos em baixo de livros e gavetas. Um amigo incentivou-me a mostrá-los. Eu ainda tenho vontade de desenvolver melhor a técnica de desenho à mão livre... Quem sabe um dia...


Estes são bebês de um comercial de fraldas ou algo do gênero - 1997

Estas são algumas crianças que tinham expressões bonitas em fotografias. 1998

Aula de Anatomia, estudando crâneo e membros inferiores - Setembro de 1999


Pérolas da Noite Familiar




As nossas atividades semanais com as crianças são bem peculiares, e às vezes são eles que assumem o controle da programação.

Habitualmente iniciamos com músicas do hinário da Primária, mas o Thomas gosta de variar, então cantamos as músicas de sua autoria também. Na casa dos priminhos geralmente é assim também, cada um escolhe um hino para todos cantarem. Certa vez, na vez do Bidu ele escolheu um hino chamado "Saladans". Os pais confusos perguntaram qual era aquele hino desconhecido ao que o Neto rapidamente respondeu "É assim: Saladans, eu danço. Saladans, eu danço. Falei pro Dj...." O repertório das crianças é muito mais vasto que o nosso. Geralmente são umas 6 músicas antes de conseguirmos nos ajoelhar para a oração familiar.

O Thomas passou da fase de agradecer infinitas vezes na mesma oração pela pizza. Agora ele agradece pelo shopping e pede muitos brinquedos. Não tenho tanta certeza se isso é um progresso... Hoje na oração pedimos que o Pai Celestial abençoasse as pessoas que não tem casa e o Thomas acrescentou "e que não tem pernas". Com toda a razão, como pudemos nos esquecer!

Então o Rafael contou (encenou) a história de Davi ("G.I. Joe" do Capitão Moroni) e Golias (Max Steel). Apesar de todo o talento da narração, efeitos especiais, sonorização, mensagem subliminar e a tocante moral da história, o Thomas insistiu em corrigir dizendo que o Gigante é maior e mais forte e por isso ele ganha sempre (a funda não o impressionou muito). Ele viajava em sua própria fantasia com o Golias destruindo o Davi e sua barraca... E acreditem, tivemos que mudar mesmo de assunto por que até a Louise fazia um som de rugido bem bravo quando pegava o Golias Max Steel. Voltaremos à essa passagem bíblica no futuro, por hora é melhor brincar de Gato Mia mesmo.

Na verdade o importante mesmo nesta idade é estarmos juntos e rirmos bastante, e isso a gente tira de letra!

domingo, 28 de setembro de 2008

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Nosso Wall-e







Influenciados pelo Art Attack da Disney e no clima do filme Wall.e, eu e o Thomas confeccionamos o nosso próprio robô com material reciclável que colecionamos por alguns meses.


Daí eu perguntei para ele: Thomas, o que faz esse nosso robô? Ele pensou um pouco e disse: Ele arruma toda a casa. Gostei, quem sabe um dia o Thomas invente mesmo um robô para limpar toda a casa!


É claro que na primeira oportunidade sozinha com o amigo cheio de botões a Louise o destruiu completamente num piscar de olhos. Não pudemos fazer nada.


Então fica esta homenagem ao nosso Wall.e Tabajara que foi produto da nossa criatividade e de uma diversão caseira da melhor qualidade.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

As melhores do Thomas- parte I



Essa será a série de tiradas ótimas, próprias da deliciosa idade de 4 anos do garotinho mais querido da casa. Essas coisas a gente precisa escrever, se não esquece.



Mamãe: Thomas, quer ajuda para limpar o bumbum?

Thomas (enquanto volta correndo para o joguinho do computador): Não precisa, a "cuécua" limpa.

Quem mandou eu perguntar, né?

Outra.



Mamãe: Thomas, que letra é essa?


Thomas: Essa letra é o "u" minúsculo cursivo.


Uau! Até que tá bom para o Jardim I! O que eles vão ensinar no Jardim III, a toria da relatividade?


Mais uma.


Mamãe e Papai: Thomas come só um pouquinho, você precisa crescer.


Thomas: Não quero.


Mamãe e Papai: Mas filho você precisa comer, abre a boquinha! E esticamos a colher.


Thomas corre para a sala e suspira: Ufa! Essa foi por pouco. Quase comi!


Outra.


Enfermeira do posto onde eu trabalho: Quem é sua mãe?


Thomas: A mamãe.


Enfermeira: Como é o nome da sua mãe?


Thomas: Amorrr.


E juro que não fui eu que ensinei ele a dizer isso, mas ele fala o tempo todo. Já tentei ensinar meu nome, mas ele não aceita e insiste: O "mome" da mamãe é amorrr! Então tá, ele é que sabe!

sábado, 13 de setembro de 2008

Simplesmente Louise

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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Nosso judoca



O Thomas começou aulas de judô. Aí no primeiro dia fomos buscá-lo na escola e o Rafael perguntou: E aí filho! Como foi sua aula de judô?

E ele super animado e gesticulando bastante respondeu: Eu fiz cambalhotas e daí a gente fala "itchi-li-fan-fi! itchi-li-fan-fi! itchi-li-fan-fi!" (supostamente 1-2-3-4 em japonês)

É, quem sabe até as olimpíadas de 2016...

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Mamãe-Aranha

Esse foi o melhor momento do meu feriado, com certeza!

Há alguns dias eu vinha planejando levar o Thomas para escalar comigo. É um novo hobby e está me ajudando a desenvolver força e concentração (e alguns hematomas).

Então, como papai foi para conferência de jovens com o carro e o computador, não nos restou muitas alternativas com todo aquele frio e chuva peculiar à nossa Curitiba nos feriados.

Deixamos a Louise com a titia e lá fomos nós para um momento mãe-filho nas alturas. É óbvio que o Thomas foi vestindo sua fantasia de homem-aranha com máscara e tudo. Foi a sensação da academia naquela manhã de sábado.

Como é lindo ver o brilho no olhar de um menino de quase 4 anos que acredita ser um super-herói prestes a descobrir seu primeiro super poder.

Ah! Como eu queria que alguém tivesse fotografado a expressão no rosto dele quando eu comecei a subir a primeira parede. Lá de cima eu acenei: Puxa vida, ele deve ter pensado, minha mãe também tem super-poderes! Outra parede vencida e mais uma farta dose de admiração.

Então chegou a vez dele. Sabe que o guri leva jeito, subiu uma parede para iniciantes numa boa, sem medo, só uma ajudinha da mamãe, é claro.

Mas o que eu nunca mais vou esquecer foram as gargalhadas e o "mais uma vez mamãe!" com aplausos de alegria quando eu subi com a pouca habilidade de uma principiante uma pequena parede de boulder (modalidade de escalada livre, sem cordas, cadeirinha, etc) com a máscara de Homem-aranha e saltei de uns 2 metros de altura caindo como o Homem-Aranha faz (tá, na imaginação do Thomas ficou parecido...). Foi ótimo, rimos muito e naquele momento me senti a mãe mais legal do mundo.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Crônicas de um Médico de Família: A parábola do cortador de cana

Havia numa certa região, um dono de canavial que estava contratando cortadores de cana. Esse homem conhecia bem suas terras e sabia que nem todas as partes eram iguais. Umas áreas eram ralas e a cana fina, outras eram densas e a cana grossa. Então, com alguma experiência que tinha, selecionou os cortadores conforme seu perfil e experiência, sem muitas perguntas. Ao final do dia cada cortador ganharia em troca de seu de trabalho uma moeda. E lá se foram os cortadores e seus facões afiados trabalhar o canavial.

O sol castigava a todos igualmente, mas logo ficou claro que uns suavam menos e outros mais pelo seu pagamento.

Com o tempo, alguns dos homens cansaram daquela vida, que não era fácil mesmo, e foram embora tentar aprender outro ofício na capital. Uns, para aliviar as dores e o cansaço, davam um jeito de deitar à sombra quando não havia ninguém olhando.

Também haviam aqueles que não desistiam facilmente da cana grossa. Não, esses eram os fortes e valentes que aceitaram o desafio e acreditavam que no final da lavoura teriam recebido além do salário, força e experiência.

E iam eles cortando cana. Todo dia cortando cana. Grossa, fina, densa, rala, até calejar as mãos e o facão perder o fio. Às vezes levavam até mordida de cobra, rato, aranha.

Para alguns desses valentes cortadores que aceitaram cortar a cana grossa chegou o ponto do facão estar tão sem fio que não adiantava mais dar com o facão na cana que só lhe trazia dor e cansaço e o trabalho pouco rendia. Os companheiros da cana fina ainda tinham fio nos seus facões e energia para o trabalho....



Às vezes, por maior que seja a vontade de trabalhar, por maior que seja o amor pelo trabalho, a coragem e a experiência, chega um momento que se o nosso facão perdeu o fio, não adianta continuar batendo na cana, tem que parar, afiar o facão renovar o sentimento que nos motivou a cortar cana no princípio e só depois desse processo voltar para o canavial.

Para uns isso leva um final de semana, umas férias, uma viagem. Mas para outros o processo é bem mais complexo e doloroso e exige , oração, paciência, amor, apoio, motivação, aconselhamento, sol, sono tranquilo, comida boa, risadas, concentração, distração, e sobretudo, tempo...

"Tudo tem seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu: Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; Tempo de matar e tempo de curar...porque há um tempo para todo o intento e para toda a obra... Melhor é uma mão cheia com descanso do que ambas as mãos cheias com trabalho e aflição de espírito. " (Ecl. 3:1-3, 17 e 4:6)




foto: C. Abbott

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Meiga, Beijoqueira e comilona, Louise faz 1 ano!



Hoje, 2 de setembro, nossa Louise completa seu primeiro aninho!
Parabéns anjo
querido! Você veio trazer mais alegria, simpatia e meiguice para nossas vidas, nossa
casa e nossa família. Nós te
amamos muito. Que o Pai Celestial abençõe seus dias com alegria, beleza e saúde.

Mamãe, Papai e Thomas