terça-feira, 28 de abril de 2009

Vênus e Marte em uma casca de nóz

O Thomas fez um lindo desenho outro dia, e me entregou dizendo: "Sabe mãe, eu desenhei isso para você por que são coisas de mulher. Mulheres gostam de borboletas, flores, corações e coisas assim."


Eu olhei o desenho e grudei na porta da geladeira, junto com alguns outros do gênero que eu amo. Daí virei para ele e perguntei: "Filho, e do que vocês homens gostam?"


Sem titubear ele respondeu: "Homens gostam de qualquer coisa."


Já dá para dar um título em sociologia para o garoto!

Você é sustentável?


Ontem calculei meu consumo de água em um ano e sabe quanto deu? Uma modesta piscina de 1600 metros cúbicos. Não faz idéia se isso é bom ou ruim? Pois é, nem eu. Até continuar minha pesquisa e descobrir que se todos consumissem como eu o planeta estaria em sérios apuros. Então estou repensando minha sustentabilidade (a palavra mais in voga no momento) e economizando nosso bem natural mais precioso.

Calcule você também seu consumo. Faz bem saber!


quarta-feira, 1 de abril de 2009

Sushi e sashimi em família


Acho que vou escrever um artigo para a revista Pais & Filhos: "Restaurantes onde não levar seus filhos pequenos para jantar". É claro que uma extensa pesquisa de campo será necessária para fundamentar bem nossas teses. Com a escassez de babás na praça (deve ser a crise...) e cansados de se revezar para fazer programas sociais, ontem levamos as crianças junto. Ganhamos um cupom de desconto para usar em um restaurante japonês do bairro e não víamos a hora de usá-lo. Então gel no cabelo do Thomas, vestidinho na Lolô (pensamos que se eles estivessem bonitinhos as pessoas não se importariam tanto com a bagunça e o barulho) e lá foi a família firinfinfin comer de palitinhos.

Sentamos em uma mesa grande tipo tatame e antes que a garçonete chegasse, já havia hashis espalhados por todo lado. "O segredo é levar na esportiva!" disse uma mãe que se enterneceu com a cena. 'Acho que um barco de sushi iria chamar a atenção deles', pensei. 'Mas a Louise come comida de verdade, então também vamos pedir um peixe com shitake'. Um detalhe no cardápio me preocupou, no rodapé dizia: 'Os pratos demoram 45 minutos' (imagine só quanta destruição meus filhos podem fazer em 45 minutos esperando com fome!). As crianças é claro que não esperaram... logo escaparam e se serviram do prato das crianças da mesa ao lado.

Para a sorte do dono (ou especialmente no nosso caso) os pratos chegaram em seguida e os fominhas se sentaram com seus hashis. Aqui vai outra dica: não pedir pratos que venham decorados com chamas incandescentes - o efeito é incrível - para sua filha de 19 meses.

O Thomas logo surpreendeu comendo sushi e sashimi com gosto. A Louise fez uma cara tipo 'Ô mãe, cadê o feijão?' e se contentou com o gohan (arroz japonês) e peixe.

Pensei em reeditar aquela expressão para 'Não adianta chorar sobre o shoyu derramado', muito mais profunda e permanente (a OMO que o diga).

Almofadas espalhadas, brócolis pelo chão, bolinhas de papel alumínio esparramadas pelo corredor, barrigas cheias, tudo na mais perfeita harmonia familiar. Deixamos a bagunça para traz felizes e fomos para casa. Valeu à pena!