Hoje acordamos cedo para viajar 65 km até o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães. Depois de um café da manhã reforçado, saímos de Cuiabá com um mapa na mão e muito pique para caminhar longas trilhas. Logo chegamos na nossa primeira parada: Portão do Inferno, mas que não tem nada a ver com o nome. É um lugar no pé da Chapada de onde se pode ouvir milhares de pássaros e ver uma linda paisagem do cerrado. Seguimos para a Cidade de Pedra, já que o Parque onde fica a cachoeira do Véu da Noiva e outras grutas está interditada por tempo indeterminado.
Aqui na Cidade de Pedra encontrei um dos meus lugares favoritos do Brasil (dentre os que eu já conheci, lógico!). Indescritível. A vista fascinante com o eco do canto dos pássaros, o silêncio, o vento, as curiosas formações de arenito e pedra... não dá para descrever, nem capturar com a câmera fotográfica, só estando lá para sentir aquele lugar. Após horas de comtemplação seguimos viagem, renovados, para o Morro dos Ventos, onde há um restaurante com vista panorâmica indicado por conhecidos cuiabanos. Almoçamos pratos típicos ventrecha, "costelas" de Pacu e mojica (ensopado) de Pintado.
Após o almoço paramos no mirante da Geodésia da América do Sul, local equidistante de todos os extremos do continente. Não conseguimos chegar a um acordo se ali estávamos mais próximo de tudo ao mesmo ou mais distante. Mesmo assim seguimos para as Grutas de Aroé Jari, mas descobrimos que o acompanhamento de um guia é obrigatório, e todos já haviam partido. Mas havia uma queda d'água muito bonita chamada Martinha logo a diante onde poderíamos nadar e tomar banho de cachoeira. Ficamos ali até começar a entardecer e então decidimos voltar para Cuiabá onde a nossa anfitriã, dona Zélia nos aguardava com um delicioso jantar. Dia maravilhoso.
