domingo, 27 de julho de 2008

A Princesa Marina

O primeiro amor de um filho a gente não esquece mesmo!



Há mais ou menos um ano nos mudamos para uma ala nova. Em uma das primeiras reuniões sacramentais o Thomas avistou, num banco distante, uma garotinha de bochechas rosadas, cabelos bem pretos e uma coroa de princesa na cabeça. Uma graça mesmo. Lembra a Branca de Neve.

É claro que daí por diante toda vez que ele a via, gritava "Princesa!!!"
E corria para encontrá-la.

A princesa do Thomas chama-se Marina e tem 5 anos, quase dois anos mais velha que ele, diferença que nessa idade classifica o relacionamento como platônico. E por um bom tempo ela ficava toda envergonhada quando ele a chamava lá do outro lado da capela, durante a reunião sacramantal "Princesaaaaaaaaaaaa!" Quando as amiguinhas dela riam então ela até se escondia dele.

Com o tempo acho que a Marina se acostumou e até passou a gostar da declaração de amor do "pirralhinho" apaixonado.

A admiração dele pela sua princesa é tão grande que ele implora (de joelhos com as mãozinhas juntas) para ir brincar na casa dela. Um dia ela fugiu com as amiguinhas e se escondeu, o Thomas, cabisbaixo fazendo beicinho, magoado com a rejeição, foi se consolar com a mãe da princesa: "Tia, a pincêsa Manína fugiu de mim!"

Tanto é verdade que ele a têm na mais alta consideração que mudou até o nome do anjo que fica no topo do Templo de Morôni para "Marino".

Ai, ai! O primeiro amor do filho a gente não tem como esquecer.




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