segunda-feira, 7 de julho de 2008

Ana, a Fada



Eu sempre desconfiei que a Ana, nossa babá, não fosse gente de verdade, assim, de carne e ossos. Mas hoje eu já tenho provas suficientes para dizer que ela é mesmo um ser celestial, uma FADA MADRINHA.


Eis como cheguei a essa conclusão: depois de muitas orações pedindo ao Pai Celestial uma solução para a impossível missão de ser MÃE e ACADÊMICA INTERNA no Hospital de Clínicas recebi uma ligação de um casal que estava chegando em Curitiba e nós éramos sua única referência. Eles disseram que vinham do Uruguai, Joiville e Porto Alegre e coisa e tal, mas eu acho que foi para não entregar o jogo de cara. Na verdade o casal, Ana e Jorge, vieram direto da terceira estrela à direita, lá da terra Encantada dos contos de Fadas.


Logo que eu a vi eu soube que ela seria perfeita! Acho que foi o pó de PIRILIMPIMPIM que eu vi no seu sapato.


Os vizinhos logo vieram me contar que o Thomas dava gargalhadas o dia inteiro e a nova babá tinha uma energia para brincar com ele que era impressionante!


Agora já sei como ela consegue manter as crianças distraídas, alimentadas, de banho tomado, dente escovado e a casa em ordem e asseio: é com sua VARINHA DE CONDÃO. Eu só não descobri onde ela a esconde...


E quer mais evidências: ela nunca fica doente, nunca tem um dia ruim, nunca a vi mal humorada, se oferece para ficar umas horinhas a mais, quase não come nada e é a única que consegue fazer a geringonça da máquina de lavar louças funcionar.


É, eu sempre acreditei no poder de uma oração sincera, mas agora eu também acredito em FADAS MADRINHAS!

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